sábado, 28 de agosto de 2010

Caminhos - Soneto da Fidelidade

Não são para comparações, apenas para leitura


o meu pobre e iniciante verso - a poetisa

Caminhos

o meu amor tem dois caminhos
O coração e a razão,
meu coração pensa que ama
minha razão opina pela coerência
entre amar e deixar pra lá.
Amar é a tortura do querer
sobreviver
dentro da legalidade.
Coerência é fazer da ilegalidade
um sobreviver sem tortura.



Soneto da Fidelidade

Vinicius de Moraes - grande poeta

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zêlo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.

Eu possa dizer do meu amor (que tive)
Que seja imortal, põsto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

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