sábado, 28 de janeiro de 2017

Águas Tranquilas?


Será o momento de viver em águas tranquilas, descansar o corpo,
trazer para o momento o alívio para os sofrimentos que nos infligimos?

Será o meu destino buscar esse equilíbrio físico, mental e espiritual e
me livrar de meus tormentos?

Será que essas tranquilidade me trará realmente a paz 
que busco a muitos anos nesta vida de agora?

Será que vou no caminho certo desta paz que tantos almejam
e poucos conseguem?

Será que essas águas tranquilas não vão acaber se estagnando e se transformando
em meu novo  nível de conforto do qual tento sair agora?


A difícil busca do meu equilíbrio.


Nossa como é difícil mudar meus pensamentos, somos muito suscetíveis a eles, vivemos imersos nos pensamentos diários, das notícias, das mudanças de nosso humor, as nossas emoções que é difícil se equilibrar.
Sou uma pessoa que busco esse equilíbrio a muitos anos, mas sempre fraquejo por causa de meus pensamentos negativos, quem já leu algumas de minhas postagens percebe o quanto eu sou pessimista. Busco de várias formas mudar esse quadro pessoal, seja através de livros espiritas, livros de auto ajuda, Programação Neurolinguística, psicólogos, psiquiatras, remédios, bem tentei de tudo, menos maconha ou coisas do gêneros, pois imagino o quanto são mais voláteis.
Mas sei que o problema sou eu, tudo acima que já fiz me levam a este resultado, eu querer mudar, eu continuar os processos, persistir na busca, não desistir de forma tão rápida. A persistência não é o meu forte, sei o remédio e me recuso a tomar, ai me pergunto por quê? Pôr que não quero sair dessa zona de conforto e agonia, por que me descontrolo com tanta facilidade.
Sei que não é uma busca fácil, são anos e anos de um muro levantado de concreto e aço no meu consciente, conceitos calcificados pelos meus pensamentos negativos. Quando me sinto me equilibrando ou diminuindo a velocidade de meus pensamentos, algo me puxa pra baixo, mas tenho que continuar tentando, desistir é morrer e esse ainda não é o momento.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Uma nova esperança




Eu sempre fui uma mulher sem saber realmente qual seria minha missão na vida, engraçado como pensamos nisso durante nossa vida. Sempre achei que seria alguém marcante na vida, descobriria algo, viveria em vários lugares, seria alguma alma caridosa onde todos se espelham. Deve ser coisa de juventude, sempre nos achamos super especias.

Então vem a vida, o dia a dia, a realidade e nos mostra que somos apenas humanos, independente de sexo, classe social, credo, cor da pele. Apenas seres que têm que seguir a vida que escolhem, nem sempre com escolhas perfeitas, mas as possíveis para o momento. 

Antes eu pensava que outros tinham escolhido a vida que passei, mas na verdade eu que escolhi o sofrimento me impondo a dor e o ódio como rotina, rancor e desprezo por mim mesma. Pra minha sorte minha sanidade me controlava e meus filhos me davam o equilíbrio e fui percebendo que o sentido de minha vida, certo ou errado, eram meu filhos e tenho certeza que esse era o foco que eu precisava para não me perder de vez.

Mas eles cresceram, casaram, cada um no seu canto e me senti sem chão fui pensando que essa não seria minha missão? não fui uma mãe perfeita, nunca somos, ninguém o é. Pensei, acabou? estão criados e agora? Posso morrer? Mas ai um Ser amoroso lá em cima coloca na minha vida um ser pequeno, ainda sem sexo definido , neto ou neta, ainda não sei, mas me deu uma renovação em minha vida tão grande que percebi que minha missão não é criar filhos, netos, sobrinhos ou o que seja, minha missão é viver e mudar minha vida para algo melhor, esperar que minhas novas escolha me tragam uma nova esperança na vida.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Enquanto eu não me jogar, ainda respiro.



Passei um tempo sem escrever, pois várias vezes ao entrar aqui percebi que nestes anos que comecei a escrever tudo gira em torno de minha infelicidade, de minha inconformidade com o que eu sou.
Não me aceitar passou a ser o meu vício, me achar fora dos padrões de beleza, inteligência, sabedoria e tantas outras coisas só me levou a me isolar em um mundo onde só eu podia existir, só eu cabia, só eu respirava.

Existe a depressão, mas me servi dela como escudo e desculpa para não sair deste enclausuramento que me impus, que insisto em viver. Busquei na vitimização minha forma de ganhar pedaços de amor, sim pedaços, pois sempre achava que não merecia o amor por inteiro, preferia aceitar migalhas, afinal quem eu era? ninguém para mim. 

Pedi e implorei a Deus doenças, desconfortos, tristezas num afã de que só assim eu receberia o amor por inteiro. Mero engano, eu continuava a só receber os pedaços, as pessoas queriam me dar ele inteiro, mas eu achava que só deveria receber migalhas.

Recebi as doenças, apenas pequenas doses, pois Deus sabia que eu não aguentaria ela por inteiro, pois queria que eu entendesse que o amor por inteiro é o que mereço, ainda não é chegado a hora, ainda não consigo aceitar o amor por inteiro, mas pelo menos intendi que preciso buscar me curar desse vício de achar que não mereço ser feliz.

Sei que já tentei outras vezes, mas dessa vez tem um estímulo maior, se não me joguei ainda no mar da escuridão é por que ainda não chegou a minha vez.








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A Busca do perdoar-me



Perdoa-me por ser tão rude com teus defeitos
Perdoa-me por não entender que sois apenas humana
Perdoa-me por querer tua perfeição quando não podes
me dar mais que o suportável.

Perdoa-me por não olhar teus problemas humanos,
Perdoa-me por não conseguir entender tua missão.
Perdoa-me por sempre exigir de ti o que nunca podes
me dar por ser normal.

Perdoa-me por não saber lidar com tuas doenças,
teus defeitos, tuas neuroses,  teus medos, tuas chatices,
tua forma errada de ver o mundo, tua inconformação com a realidade.

Por fim, perdoa-me por não aceitar que tu sou eu.