quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Caminhando só


Agora não existe mais o nós. Agora não existe mais o compartilharmos,
o conversarmos, o divertirmos, o chorarmos, o brigarmos,
o torcermos tudo junto. Isto acabou com o crescimento,
o achar amadurecido, o achar com a razão.
 
Agora não existe as estradas a serem percorridas,
as metas a serem alcançadas, os sonhos a serem vividos.
Nada disto é mais juntos, agora sou eu e a estrada a frente,
sozinha, sem malas, sem suportes, apenas
eu e a estrada.
 
Agora não existe mais novos começos a serem almejados,
o que importa agora é apenas acordar pela manhã,
enfrentar o dia, buscar a noite, o sono, desligar o corpo.
e novamente acordar e caminha na minha estrada novamente.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Filtrando sonhos


Todos temos sonhos, desde pequenos, somos movidos pois isto, primeiro pelos sonhos dos nossos pais, depois na adolecência ficamos assustados, os sonhos se embaralham e pensamos que os perdemos. Viramos rebeldes sem causa, ansiosos sem saber o que ser ou buscar para nós, isto dura até mesmo após esta fase. Depois aos poucos substituímos a palavra sonhos por metas, idéias, vontades - na verdade tudo sonhos - o medo de não atingí-los em alguns momentos nos paralisam, nos imaginado em um verdadeiro beco sem saída. Os mais fortes saem ilesos, os fragéis balançam e os desesperados caem ao chão como folhas secas levadas pelo vento.
Mas mesmo com todos estes medos, inseguranças e ou desesperos precisamos continuar sonhando, nunca desistindo, filtrando nossos sonhos para ir sempre buscando o melhor.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Democracia = a obrigação de votar??

Hoje exerci meu direito ao voto popular. Direito ou Dever?? Como posso falar que é um "Direito" se sou obrigada a tal "Dever".
Quando posso dizer que vivo em um país democratico se sou obrigada a votar, perco meus direitos civis se não exercer este "Direito". Quando passaremos a ser respeitados pelo que somos, o POVO, com seu real DIREITO de votar. Afinal  nós somos os reias detentores da Democracia, o governo deve ser para o povo e somos obrigados a votar???
Quero votar sim, mas sem a obrigação de tal direito. Quem merece meu voto? quem relamente merece o voto do povo? O que vemos são antigos detentores do poder trazendo suas crias para se perpetuar, antigos com vestimentas de novos para alimentar seu egos partidos e suas velhas birras de mandar. Novos com o ranso de velhos, sendo pequenas marionetes do novos pensamentos velhos.
No final tudo gira em torno do PODER, não pelo povo para o povo, mas apenas para que seja dado continuidade ao desrespeito a este povo que se ilude com acenos mediocres, tapinhas nas costas, beijos de Judas. Até quando teremos os mesmos que antes eram inimigos e se juntam no mesmo palanque com juras eternas de amor pelo desejo eterno do poder.
Eu preciso de minha liberdade de não ser obrigada a votar sem ter cassado meus direitos civis. Não quero ser corrompida por belos sorrisos, sotaques nordestinos, promessas de melhoras para um povo que ainda não percebeu que votar tem que ser de livre e espontânea vontade, que os políticos são pessoas que trabalham para nós, o povo, e deveríamos ter o direito de demití-los quando quizessemos.
Bem eu fui a votar e tive o  meu "Direito" ao voto morto pela obrigação. De uma coisa tenho certeza os buracos vão contuinuar nas ruas, o dinheiro publico vai continuar sendo mal utilizado, ás pessoas que foram eleitas vão continuar com sede, egos e caprichos para apenas terem o poder nas mãos e eu vou continuar a ser obrigada a exercer 'O MEU DIREITO AO VOTO" nesta "DEMOCRACIA chamada BRASIL.

domingo, 7 de outubro de 2012

Meu pequeno mundo

Assim me encontro no mundo que me rodeia.
Somos livres mas presos a nossa redoma de vida.
O que nos prende a esta vida?
O que nos faz ficar nesta prisão criada pelos nossos medos.
Somos eternos e vivemos um momento passageiro.
 
O que me ilude é o que me prende.
O que eu vivo eu o que crio na minha mente.
Vivo presa a inutilidade de um espaço.
Vejo um horizonte que se abre a minha frente,
Mas prefiro criar muros invisíveis ao meu redor.
Me proteger de algo que não vejo, apenas sinto.
 
O que me prende? a acomodação da rotina.