terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Uma nova esperança




Eu sempre fui uma mulher sem saber realmente qual seria minha missão na vida, engraçado como pensamos nisso durante nossa vida. Sempre achei que seria alguém marcante na vida, descobriria algo, viveria em vários lugares, seria alguma alma caridosa onde todos se espelham. Deve ser coisa de juventude, sempre nos achamos super especias.

Então vem a vida, o dia a dia, a realidade e nos mostra que somos apenas humanos, independente de sexo, classe social, credo, cor da pele. Apenas seres que têm que seguir a vida que escolhem, nem sempre com escolhas perfeitas, mas as possíveis para o momento. 

Antes eu pensava que outros tinham escolhido a vida que passei, mas na verdade eu que escolhi o sofrimento me impondo a dor e o ódio como rotina, rancor e desprezo por mim mesma. Pra minha sorte minha sanidade me controlava e meus filhos me davam o equilíbrio e fui percebendo que o sentido de minha vida, certo ou errado, eram meu filhos e tenho certeza que esse era o foco que eu precisava para não me perder de vez.

Mas eles cresceram, casaram, cada um no seu canto e me senti sem chão fui pensando que essa não seria minha missão? não fui uma mãe perfeita, nunca somos, ninguém o é. Pensei, acabou? estão criados e agora? Posso morrer? Mas ai um Ser amoroso lá em cima coloca na minha vida um ser pequeno, ainda sem sexo definido , neto ou neta, ainda não sei, mas me deu uma renovação em minha vida tão grande que percebi que minha missão não é criar filhos, netos, sobrinhos ou o que seja, minha missão é viver e mudar minha vida para algo melhor, esperar que minhas novas escolha me tragam uma nova esperança na vida.
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