sábado, 30 de agosto de 2014

Nem casulo, nem borboleta.



No que nos tornamos quando deixamos de ser mãe? podem até pensar nunca deixamos de ser mãe. Mas sim, existe um tempo em nossas vidas que deixamos, aquele momento que não somos velhas demais para passar experiência, nem nova demais para sermos irresponsáveis, complicado de entender???, realmente não faz para mim que sou mãe. 
Quero passar para eles toda a minha vivência, as coisas que sofri, vi e perdi, coisas que sorri, senti e ganhei, mas neste exato momento não sou nada, nada que eles queiram escutar, entender, aprender. Não posso me afastar, pois por mais que eles achem que não precisem, eu sei que minha fé neles é necessária. Já fui filha e sei como achei que não precisei de minha mãe, mas agradecia a Deus em saber que ela estava ali, apenas sua presença, seja para reclamar ou apenas me olhar.
Ai novamente me pergunto, em que nos transformamos neste período? não somos mas o casulo a espera da transformação, nem o milagre da borboleta em sua magnitude, em que período atemporal vivemos? 
Acho que isto se chama Dogma, uma coisa que não se discute, mas existe.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Vai passar


Existem duas palavras que já escuto a vários anos e constantemente -  Vai passar - o que vai passar? minha dor, minhas lágrimas, minha tristeza, meus problemas? 
Se estou sempre ouvindo é por que nada ainda passou, as nuvens escuras ainda estão lá a espera de mim, esperando que alguém diga que vai passar para poder cair sobre mim com toda sua ira, seu peso, junto com seus raios e trovões, me mostrando que ela passar mas volta sempre.
Os livros de auto ajuda vão dizer que eu a carrego sempre comigo, pois me acostumei a te-la sempre do meu lado como algo conhecido, que mesmo que me faça mal ela sempre será conhecida e mais fácil de lidardade
Sinceramente..... não sei o que fazer. Existe sim a verdade do conhecido, da acomodação, onde o sofrimento é mais fácil de lidar que a felicidade.